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O não-reflexo do vampiro: ser vampiro é utopia ou maldição?

Esta é a segunda parte de um “texto-maior” que contém três partes: uma introdução (onde será postado o texto integralmente também, que você pode acessar clicando aqui), um primeiro ensaio filosófico metafísico e um segundo ensaio, estudando alguns casos que podem nos levar a um “percurso do vampiro” na filosofia pop pós-anos 80.

Neste ensaio, trarei algumas reflexões sobre a lenda do vampiro enquanto tal: um ensaio de tópicos mitológicos e suas possibilidades de análise filosóficas. Trarei exemplos de vampiros da cultura pop, e vampiros da cultura tradicional e do folclore, conforme forem se encaixando nos exemplos. Já refuto a primeiro objeção: este não é um estudo de caso, e sim um ensaio sobre o Vampiro como algo transcendental ao homem. Estou sendo junguiano e admito.

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Ensaio sobre o caminho e o reflexo do vampiro: existência e redenção no não-reflexo

“O destino do vampiro, cujo espelho não reflete nenhuma imagem, nem mesmo invertida, simboliza aqui o destino de qualquer pessoa e qualquer coisa: não poder provar sua existência por meio de um desdobramento real do único e, portanto, só existir problematicamente.” ROSSET, Clement. O Real e seu Duplo, pp. 66.

“A perda do duplo, do reflexo, da sombra, não é aqui libertação, mas efeito maléfico: o homem que perdeu o seu reflexo […] não é um homem salvo, mas sim um homem perdido.” ROSSET, Clement. O Real e seu Duplo, pp. 78.

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